João Lourenço e Zelensky unem vozes na ONU: Angola reforça papel diplomático em defesa da paz
Em 24 de setembro de 2025, à margem da 80.ª Sessão da Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, o Presidente de Angola, João Lourenço, reuniu-se com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Esse encontro surge num contexto de intensificação das tensões globais, em que Angola, sob a liderança de Lourenço, tem buscado afirmar-se de forma mais ativa nas questões internacionais, especialmente em temas de paz, segurança e diplomacia multilateral.

Pontos-chave do encontro
Diálogo bilateral e multilaterismo: A conversa incluiu discussões sobre paz e segurança internacionais, onde Angola reforçou seu desejo de que os conflitos sejam resolvidos através do diálogo, do respeito à soberania e da ação conjunta por meio de organismos internacionais.
Posição de Angola no conflito Rússia–Ucrânia: Reiterações da posição angolana em favor de um cessar-fogo imediato, da proteção do direito internacional, da soberania da Ucrânia e da integridade territorial. Angola tem defendido que a guerra precisa de uma solução negociada para evitar mais destruição e instabilidade global.
Papel da União Africana: Como Presidente da União Africana, João Lourenço destacou o papel de Angola e da UA na promoção da paz, enfatizando a necessidade de solidariedade entre os países africanos e com outras regiões afetadas por conflitos.


Relevância e implicações
Este encontro vem confirmar que Angola está a reforçar sua diplomacia externa, posicionando-se como um ator que não só critica conflitos, mas procura participar ativamente em fóruns globais de decisão. Alguns pontos importantes:
Imagem internacional: Ao encontrar Zelensky e reforçar a necessidade de negociação e cessar-fogo, Angola projeta uma imagem de país comprometido com a paz e capaz de mediar ou contribuir para soluções diplomáticas.
Pressão moral e política: Demandas por respeito ao direito internacional e à soberania implicam que Angola espera que seus pares — governos, organizações internacionais — concedam peso a tais princípios, inclusive em negociações ou sanções relacionadas.
Ligações económicas e estratégicas: Embora o foco do encontro tenha sido político e diplomático, ações futuras poderão incluir cooperação em áreas humanitárias, ajuda ao desenvolvimento ou até diplomática para aliviar impactos econômicos indiretos da guerra, como crise alimentar ou energética.
