Bukele Choca o Mundo: Ordena Destruição de Túmulos em Guerra Contra Facções

Sep 26, 2025By Gilson Pimentel
Gilson Pimentel

O Presidente de El Salvador, Nayib Bukele, voltou a gerar controvérsia internacional ao ordenar a destruição de túmulos como parte de sua política de combate às facções criminosas no país. A medida, considerada chocante por observadores e organizações de direitos humanos, insere-se na linha dura que Bukele tem adotado desde o início de seu mandato.



 Contexto da decisão

Bukele, conhecido por sua postura autoritária e medidas radicais contra gangues, tem sistematicamente ampliado o uso da força e da vigilância para conter a criminalidade. A ordem de destruir túmulos, segundo fontes locais, seria uma estratégia para intimidar facções e reforçar a autoridade do governo, especialmente em regiões com forte presença de gangues.

Especialistas alertam que a ação não apenas viola códigos legais e princípios de respeito aos mortos, como também pode intensificar tensões sociais e gerar protestos em comunidades afetadas.

Críticas e repercussões

Direitos humanos: Organizações nacionais e internacionais já criticaram Bukele, afirmando que a destruição de túmulos configura um ato desumano e simbólico de intimidação, que pode incentivar outros abusos.

Legalidade: Leis nacionais e convenções internacionais protegem cemitérios e locais de sepultamento, tornando a medida suscetível a ações legais e questionamentos diplomáticos.
Repercussão política: A decisão reforça a imagem polarizadora do presidente, admirado por alguns pela eficiência no combate ao crime, mas amplamente criticado por violar normas democráticas e direitos básicos.

 Reação da população

Em zonas mais afetadas, moradores demonstraram preocupação com o respeito aos mortos e com a possível escalada de violência. Analistas afirmam que, apesar do apoio de setores que valorizam a linha dura de Bukele, a medida pode gerar um efeito contrário, aumentando ressentimento e conflitos locais.

A ordem de destruir túmulos evidencia que a guerra de Bukele contra as facções criminosas não se limita à prisão ou eliminação de suspeitos, mas envolve ações simbólicas e psicológicas para intimidar e controlar comunidades. Especialistas alertam que, embora eficiente no curto prazo, tais medidas podem comprometer a imagem internacional de El Salvador e provocar maior instabilidade social.